segunda-feira, junho 07, 2010

Um pequeno susto


Há alguns dias me submeti a um exame chamado curva glicêmica. Este exame confirma os descarta o diabetes gestacional. Imagine o meu medo. Na gravidez desenvolvi hipertensão, imagine isso aliado a uma diabetes? Fiquei os dias até a chegada do resultado em pânico. Mas, antes de concluir a história, encontrei um texto informativo interessante sobre o tema. Vejam:

Superado apenas pelas doenças cardiovasculares e pelo câncer, o diabetes mellitus atualmente é a terceira maior causa de morte no mundo. Só no Brasil, aflige 7% da população. Mas suas graves conseqüências podem ser reduzidas com um controle sistemático da doença, feito principalmente através da manutenção das taxas de glicose no sangue dentro de certos limites, sempre sob orientação médica.

O QUE É O DIABETES MELLITUS?

É o mais freqüente distúrbio que envolve o metabolismo de carboidratos (açucares Costuma ser caracterizado pelo aumento da taxa de glicose no sangue, a chamada hiperglicia, pela presença de glicose na urina, denominada glicossúria e por problemas nos sistemas vascular e nervoso, que podem lesar os olhos, rins e coração.

QUAIS OS SINTOMAS?

Sede exagerada e boca seca, aumento do volume urinário, cansaço excessivo, dores no corpo, perda de peso, pouca resistência a infecções e fome acentuada.

O QUE OCORRE NO ORGANISMO DE UMA PESSOA PARA QUE ELA SE TORNE DIABÉTICA?

O pâncreas para de fabricar insulina, uma substância que controla a quantidade de glicose na circulação, ou então, não libera em quantidade suficiente. Com isso, as células deixam de receber glicose, que acaba ficando no sangue.

QUAL O TRATAMENTO PARA O DIABETES?

Dieta, exercícios físicos diários e, quando for o caso, medicamentos, desde que prescritos pelo médico. O controle da taxa de glicose no organismo também é fundamental.

QUAIS OS EXAMES GERALMENTE FEITOS PARA DIAGNOSTICAR A DOENÇA?

A dosagem de glicose no sangue, chamada glicemia (aleatória ou em jejum) é o exame mais comum. Segundo os critérios da Associação Americana de Diabetes, o resultado é normal quando a taxa apresenta-se entre 70 e 110 mg/dl, na dosagem feita em jejum. De 110 a 125 mg/dl, a pessoa é portadora de glicemia de jejum inapropriada, sendo, então, necessário à realização de curva glicêmica. Acima de 125 mg/dl, desde que o valor seja encontrado em pelo menos dois exames, fica confirmado o quadro de diabetes mellitus. Uma glicemia superior a 200 mg/dl, colhia a qualquer hora do dia, desde que na presença de sintomas de diabetes, também é suficiente para o diagnóstico de diabetes mellitus.

COMO É A CURVA GLICÊMICA?

No laboratório a pessoa ingere 75g de glicose misturada com água. Após 123o minutos é feita coleta de sangue para medir a taxa de açúcar. O paciente é considerado diabético quando apresenta glicemia igual ou superior a 200 mg/dl e é considerado intolerante à glicose quando sua glicemia aos 120 minutos está situada entre 140 e 200 mg/dl.

MAS UM DIABÉTICO QUE CONSUMA TANTA GLICOSE NÃO PODE PASSAR MAL?

Para evitar que os níveis de açúcar no sangue fiquem elevados uma dosagem de glicemia em jejum é realizada antes de o indivíduo ingerir os 75g de glicose. Se o resultado for superior a 180 mg/dl a curva glicêmica não é feita.

GESTANTES TAMBÉM PODEM PASSAR POR ESSE TESTE?

A curva glicêmica é um pouco diferente em mulheres grávidas. Segundo as novas recomendações, todas as mulheres grávidas, à exceção das com menos de 25 anos, não obesas e sem histórico familiar, devem ser testadas. O teste deve ser efetuado entre a 24a e a 28a semana de gestação e consiste na coleta de uma amostra de sangue para a dosagem de glicemia 1 hora após a ingestão de uma sobrecarga oral de 50g de glicose. Valores iguais ou superiores a 140 mg/dl indicam a necessidade de um teste completo. Nesse caso, o teste deve ser feito com sobrecarga oral de 100g de glicose e amostras de sangue par a dosagem de glicose colhidas antes da dose e 1,2 e 3 horas após. Os valores limites são: em jejum 95 mg/dl; a uma hora 180 mg/dl; a 2 horas, 155 mg/dl e a 3 horas, 140 mg/dl. O diagnóstico do diabetes gestacional requer que pelo menos duas das quatro glicemias apresentem valores iguais ou superiores aos limites descritos.

Bem, no primeiro resultado, antes de tomar o xarope de glicose, a maquininha que é me sensível demonstrou a glicose num nivel de 140mg/dl, isso em jejum! Fiquei desesperada! Contudo, a enferneira tentou me tranquilar dizendo que era normal, que não poderia ultrapassar 200mg/dl, enfim. Contudo, não fiquei nada calma. Em casa comecei a pesquisar a respeito e quanto mais o fazia,mais nervosa ficava. Cada vez mais me sentia diabética. Até os sintomas havia começado a ter. Depois começou a surgir um sentimento de que aquele teste estava errado...Sei lá, um erro na manipulação de material, na coleta, enfim, um erro. Então, recebi um telefone do laboratório confirmando exatamente este meu sentimento. Fui então para uma nova coleta. Nesta foram obtidos os valores de 91mg/dl na glicemia em jejum e 150mg/dl na glicemia após 1h. Ainda assim fiquei em pânico pois tinha lido aqui na bendita internet que valores superiores a 140mg/dl eram considerados diabetes. E agora? Precisa da confirmação médica. Então, estive com a Drª Ivone Cruz, uma endocrinologista muito competente que me tranquilizou logo. Disse que os niveis eram normais, que ela tinha certeza de que não era diabetes mas que pediria um teste de glicemia a ser feito duas horas após a refeição. Ela disse que o valor encontrado 2h após deveria ser inferior ao encontrado 1h após. Fui então fazer o teste e para a minha alegria e alivio tivemos como resultado:

GLICEMIA - PÓS PRANDIAL

Resultado: 114,4
Valor de Referência: Menor que 140 mg/dl
Material: Plasma Fluoretado
Metódo: Enzimatico - GOD - TRINDER
Equipamento: BT PLUS 3000

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