Uma das primeiras coisas que fui alertada antes mesmo de Arthur nascer foi quanto a maneira como deveriamos colocá-lo no berço. De preferência de barriga para cima ou de lado,mas nunca de bruços, devido ao perigo de morte súbita. Fico imaginando quantas mães perderam os seus filhos por falta deste conhecimento (sim,pasmem, não é uma informação tão velha assim!). Sempre que Arthur mama, esperamos ele arrotar (o que as vezes demoraaaaa) e o colocamos numa destas posições. Diferente de muitas mães que dizem que a criança se assusta nesta posição, o nosso filhote adora. O único momento em que ele fica com a barriguinha para baixo é quando está com cólicas, mas neste caso fica sempre em cima de nossas barrigas (minha ou do papai) até passar.
Passeando num destes blogs de mães como eu ( que adoooooooooram escrever) encontrei o seguinte texto:
A SMIS - síndrome de morte infantil súbita, também conhecida como morte no berço, pois acontece enquanto o bebê está cochilando ou dormindo à noite, é a maior causa de morte entre os bebês. A SMIS costuma acontecer em bebês recém-nascidos e até um ano de idade, atingindo mais meninos que meninas, e nos meses de inverno, tem causa desconhecida.
O principal fator de risco é deixar a criança dormir com a barriga para baixo. Outro fator de risco é deixar o bebê aquecido demais, com cobertores pesados ou muita roupa. O recém-nascido também não deve dormir em locais macios demais, como almofadas, sofás, o colchão do berço deve ser firme, o travesseiro mais adequado tem cerca de 3cm de altura, sendo seu uso sempre recomendado, uma vez que ajuda a manter as vias aéreas livres. Os erros mais comuns cometidos pelas mães são justamente deixar o bebê sem travesseiro, de bruços ou fazê-lo dormir enquanto mama.
Têm mais chances de ter morte súbita os bebês que convivem com fumantes, os que não são alimentados com o leite materno, os que tiveram algum irmão morto nos primeiros meses de vida sem motivo aparente e os que nasceram abaixo do peso e prematuramente. Nesse último caso, acredita-se que a morte ocorra pelo fato de os bebês não terem o mecanismo cerebral que controla a respiração completamente desenvolvida.
Mãe e bebê merecem ter um bom sono (não apenas a criança). O ritmo de sono-vigília de um bebê pode transtornar, a princípio, o ritmo materno, portanto ela deve tirar sonecas enquanto o bebê dorme, na medida do possível, para estar bem disposta quando ele estiver acordado.
Deixar o bebê de lado pelo medo de ele vir a vomitar também não é o ideal. É importante a prevenção do vômito, fazendo com que o bebê arrote bem antes de ser colocado na cama. Fazer o bebê arrotar entre e após as mamadas ajuda a evitar o refluxo gastresofágico e, assim, ter um sono melhor.
O refluxo ocorre quando o alimento ingerido volta à boca. A comida pode obstruir a passagem do ar ou ser aspirada para o pulmão, impedindo o bebê de respirar. Para evitar esse risco, os médicos recomendam que a criança não seja colocada para dormir imediatamente depois de mamar. Ele deve ficar de pé por alguns minutos, até arrotar. O refluxo é relativamente comum nos recém-nascidos. Se os episódios se tornarem freqüentes ou se grandes quantidades de alimento voltar, os pais devem buscar um pediatra.
O bebê deve dormir sempre de costas, para que ele não saia da posição, pode-se envolvê-lo em um cobertor com as mãos para cima e perto da boca, para que possa se tocar.
Fonte: http://www.oamordececilia.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
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