Na gravidez um dos meus maiores desejos era o de ter bastante leite ( queria ser uma vaca leiteira mesmo!!!) para amamentar o meu filhotinho. Contudo,não foi bem assim que aconteceu. Ainda na maternidade tive o colostro, o Arthur mamou com muita dificuldade. Precisava quase sempre do auxílio das enfermeiras para que ele "pegasse" no peito. Devido a minha ansiedade, por achar que eles estava com fome, nosso filho acabou tomando Nan 1 ainda já na maternidade e de mamadeira! Não deu outra, para quem já tinha preguiça de sugar, ficou cada vez mais difícil. Tive então a idéia de comprar uma bombinha para tirar o leite e dar a ele numa mamadeira quando ele não sugasse. E assim comecei a fazer. No entanto, Arthur demonstrava sempre estar faminto e mais uma vez, anciosos, compramos o Nan 1 e começamos a dar para ele, alternando com o peito. Fiquei tão frustrada com o fato de não estar dando conta da fome do meu bebê (pelo menos eu achava isso) que tive uma crise hipertensiva gravíssima. A minha pressão alterial alcançou o patamar absurdo e nunca antes atingido de 19X12!!! Estive à beira de um AVC. Fui então internada no Hospital Santo Amaro permanecendo lá por quatro dias. Como fiquei longe do Arthur (ele ia lá pela tarde com os meus pais e meu marido) o seio não foi estimulado o suficiente e ele foi cada vez mais gostando da mamadeira.
Ao voltar para casa amamentar virou um pesadelo! O Arthur ficava nervoso por que precisava sugar com mais força e de forma diferente da mamadeira e não se sentia saciado e eu ficava nervosa por não estar conseguindo dar conta. Como resultado desta situação de tensão, um momento que era pra ser mágico acabou sendo de tensão. Os hipertensivos não davam mais conta então a médica colocou em minhas mãos a decisão de suspender a amamentação e fazer uso de remédios mais eficientes para o quadro. Concordei em suspender e aos poucos o leite que já não era farto foi secando e hoje tenho apenas vestígios quando estimulado o seio. Hoje o Arthur continua com o Nan 1 Confort e mama muito em sua mamadeira apelidada de Jabulani e eu procurei o meu cardiologista e estou fazendo uso de uma medicação que está mantendo a minha pressão normalizada em 12x8. Todavia, ainda passarei por uns exames, além de dieta e exercícios pois o objetivo maior e não mais precisar de medicação.
É isso,passada a fase da frustração de não amamentar, a preocupação agora e encontrar uma maneira de fazer o nosso filhote ter menos gases tadinho, pois ele sofre tanto... Mas isso é assunto para outro post.
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Textinho informativo:
A quantidade de leite varia conforme o peso e a idade de cada criança. Não espere que um recém-nascido (ou um bebê de qualquer idade) consiga seguir alguma fórmula matemática de alimentação. Na primeira semana, ofereça a cada mamada entre 30 ml e 60 ml de leite. Quando seu filho estiver com 1 mês, provavelmente já estará consumindo entre 90 ml e 120 ml (vá aumentando de 30 ml em 30 ml, à medida que a criança beber todo o líquido da mamadeira -- lembre-se de que sempre precisa haver sobra). A quantidade total de leite diária poderá chegar a entre 400 ml e 800 ml.
Dos 2 aos 6 meses, a dose de cada mamada vai de 120 ml a 180 ml, alcançando entre 700 ml e 1 litro por dia.
E, a partir dos 6 meses, você pode dar entre 180 ml a 220 ml por vez, com um total diário de cerca de 900 ml de leite.
Uma vez que você introduza alimentos sólidos à dieta do bebê, o consumo de leite em pó deve gradativamente diminuir para cerca de 720 ml diários. De acordo com a agência britânica para regulamentação de alimentos, a Food Standards Agency, crianças que já consomem alimentos sólidos devem beber cerca de 600 ml de leite por dia até 1 ano de idade. Após 1 ano, as crianças já podem passar a beber leite de vaca integral.
Lembre-se de que estas são recomendações gerais, e que seu filho, melhor do que ninguém, indicará se precisa de mais ou menos leite. Na dúvida, é sempre bom conversar com o pediatra.
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